domingo, 15 de fevereiro de 2015

Sangue, suor e saúde da Imperatriz

Cecília Sant'Anna, rainha da bateria da Imperatriz (Agência Navepress)
Eram duas horas em ponto da madrugada desta segunda de Carnaval quando a garoa começou a molhar os paralelepípedos e o asfalto da avenida General Rondon, já no final do desfile da Marquês de Sapucaí, que abriu as apresentações do Grupo Especial em Corumbá. Mas o que me chamou mais a atenção foi a exibição da Imperatriz Corumbaense. A escola inovou  ao trazer para a avenida um tema palpitante e atual, mas que já possui sua breve história: a luta contra o câncer. Um tema que tem tudo a ver com a saúde nos lares brasileiros. É uma forte candidato ao título do Grupo de Acesso. A verdade é que a Imperatriz causou impacto com imagens fortes como a de Rosa Mavigner, a paciente que criou o lenço como símbolo da campanha contra o câncer, e veio num carro alegórico. Elton e Lindinha, mestre-sala e porta-bandeira, representaram a radioterapia. Os 50 ritmistas da bateria se vestiram como os glóbulos vermelhos do sangue, da hemoglobina. E a rainha da bateria Cecília Sant’Anna surgiu com uma fantasia exuberante também em tom rubro que me trouxe as melhores recordações da maravilhosa Carol Duarte, estrela maior por muito tempo na Império do Morro. Rainha da bateria não conta ponto para efeito de jurados, lembra-me, ao meu lado, Arturo Ardaya, coordenador do Conselho Municipal de Cultura, que não perde um só lance deste Carnaval com sua intrépida lente digital. Rainha serve apenas para animar a escola, acrescenta. No caso de Cecília, sobrou animação, luxo, beleza e simpatia, que podem empurrar a Imperatriz rumo ao Grupo Especial.






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